terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Promessas para o Ano Novo!

Final de ano é sempre a mesma coisa: promessas, promessas e promessas. E pensando nisso, resolvi inovar. Não vou fazer nenhuma promessa! Assim não terei que cumprir nenhuma promessa!
 
Radical, não? Mas às vezes a vida precisa de radicalidade e, ainda que seja um navegar contra a maré, fazer diferente da maioria pode ser tão positivo quanto seguir o caminho de sempre.
 
O importante é seguir o coração, mesmo que o percurso que ele indique seja diferente do que conhecemos, vale a pena ir por ali. Já dizia Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. E a minha, pouco a pouco, cresce para alcançar a felicidade. E que 2014 seja realmente um ano de felicidade promissora e plena para todos nós!
 
 
Feliz 2014!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Reflexões de final de ano!

A poucas horas de 2014, estou aqui diante da tela do computador pensando em 2013. Afinal como foi este ano que se encerra?

Foi bom, foi mau. Foi tudo, foi nada. Não literalmente, porém o ano que se acaba se mostrou produtivo e ao mesmo tempo ocioso. Ainda que use antíteses, elas revelam que 2013 foi um ano para reencontrar caminhos.

Embora não tenha feito muito do que pretendia, descobri que o tempo certo para fazer algo não é o tempo do relógio. Tudo tem uma hora certa para acontecer e eu só preciso seguir a intuição e o coração.


E é isso que tenho feito ultimamente: seguir o coração. Obviamente ele se encontra pequeno, mas tenho notado que devagarinho ele cresce para abarcar todos os meus sonhos e desejos, e, principalmente, estimular a mente a trabalhar com a coisa (como detesto usar esta palavras rsrs) que mais amo: PALAVRA.


Eu não a usei muito neste ano, mas espero que em 2014 a palavra guie minha vida, minha mente, minha alma; que a palavra, seja ela qual for, transforme o vazio da tela branca em um emaranhado de ideias, de sentimentos, de paixões. Não importa a palavra, o que importa é que a palavra se faça presente, pois é na palavra que eu ganho vida!

Sendo assim, que 2014 seja um ano repleto de palavras doces, sonoras, às vezes melosas, às vezes sedosas; que as palavras sejam palavras positivas, e se surgi uma negativa, que seja delicada e pequenininha.

Palavras, palavras... não importa quantas eu precise usar, não importa se elas se repetem, se alterem, se mesclem... eu só quero uma, constante em minha vida: FELICIDADE. E é isso que desejo a todos que leem o Palavra Escrita: uma FELICIDADE só!


Feliz 2014!

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Tinha um poema de Drummond no meio da minha vida!

Hoje é 31 de outubro. Dia das bruxas. Mas prefiro o Dia do Saci, comemorado hoje também. Porém, neste dia frio e nublado de outubro também se comemora o aniversário de um poeta: Carlos Drummond de Andrade!


E nada melhor que ler as poesias de Drummond neste Dia D! E visitar o site Dia Drummond, organizado Instituto Moreira Sales, que desde 2011 celebra o poeta mineiro.


Imagem do site


Provavelmente já citei esse site aqui, mas coisas boas devem ser repetidas! Sempre!

E para terminar esta postagem, um dos meus poemas prediletos: "José"


José

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio — e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?




domingo, 29 de setembro de 2013

Diário de um TCC: dia 10

Tirando a lentidão deste diário (Vamos ser sinceros, só hoje cheguei no dia 10! Sendo que já se passaram muitos dias!), volto aqui para dizer que o TCC está indo de vento em pompa. Tudo bem que ele não é um navio, mas flui como um rio em direção ao mar.


Rio Anil, São Luís - Maranhão


A metáfora é linda e descreve bem o momento: a escrita está fluindo, com alguns obstáculos, mas nada que comprometa a criação ou seria navegação? Não importa. Seguimos em frente, pois atrás vem gente? Não! Vêm textos!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Diário de um TCC: dia 9

Depois de um básico sumiço volto do mundo das pesquisas para dizer que o TCC está indo muito bem. Já foi até para avaliação e, claro, correção do orientador. E para minha felicidades, não há erros. Só alguns errinhos de digitação! 

Além disso, descobri que o TCC não é só feito de seriedade, há momentos de pura felicidade e de riso. Riso sonoro que desintoxica o figado e a alma.


[...] Ainda que ele parta de fatos reais, como ocorre em Nove noites, em que o antropólogo americano Buell Quain se suicidou aos 27 anos, sem deixar explicações torna-se; o que se verifica no romance é a ficcionalização do real.



Provavelmente devia estar muito pirada quando escrevi o trecho acima, com especial atenção para o trecho em amarelo! 



Depois dizem que TCC não é engraçado. O meu está sendo uma verdadeira comédia!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

E mais um aniversário passou.

Já se passaram sete anos. Já se passaram 39 também. Blog e vida se misturam propositadamente. Foi intencional começar o Palavra Escrita no dia do meu aniversário. Foi uma ótima desculpa, não? Mas não foi por isso que motivou a criação do blog. Como já comentei aqui, em postagens passadas, criei este espaço para escrever, como um exercício.

Porém, nos últimos anos o exercício tem diminuído, às vezes, nem tem sido realizado. Confesso que isso me deixa bastante angustiada. É uma sensação de “tenho que escrever”, “tenho que atualizar o blog”. Mas isso não acontece e a dor permanece.

Soma-se a isso a pós-graduação e, de forma mais especifica, os trabalhos que tenho que fazer para as disciplinas do curso. E neste caso, se eu não fizer... nem preciso dizer o que acontece, né?

Mas não quero falar sobre atualizar ou não o blog e o que isso me causa, pois já comentei isso algumas vezes. Falemos sobre fazer 39 anos.

Não é um número que eu goste. Prefiro o 38. Mas com o tempo me acostumo com a nova idade e com a sensação de que estou ficando velha! Rsrsrsrs Velha não, experiente, sábia. E, principalmente, mas segura do que quero e do que não quero.

Descobri que muitas das coisas que eu pensava serem importante, são apenas exigências sociais. E que acreditar e defender suas crenças são essenciais para sua própria felicidade. E felicidade não tem nada a ver com a opinião dos outros. Tem a ver com você mesma. Simples, né? Sim. Simplíssimo, como diria José Dias.


E é assim que vou seguir os meus 39 anos: sendo simplesmente simples! E feliz!

domingo, 14 de julho de 2013

Domingo é dia de...



estudar Semiótica até o cérebro travar!

E para quem não sabe o que é Semiótica, aqui vai uma breve definição: "Semiótica, portanto, é a ciência dos signos, é a ciência de toda e qualquer linguagem" (SANTAELLA, 1983, p. 13)

Agora se você quiser uma mais profunda, recomendo este livro: O que é semiótica, de Lúcia Santaella, da editora Brasiliense.



Boa Leitura!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Diário de um TCC: dia 8

E voltamos a contar! Obviamente estamos muito devagaaaaaaaaaaaaaaaaaar! :P

Entretanto, o TCC está surgindo rápido! Já temos 12 páginas de análise detalhada e profunda. Confesso que estou impressionada comigo mesma! Como disse no último post, fico felicíssima quando páginas e páginas repletas de ideias e de interpretações vão surgindo! É uma felicidade só! :D

Mas o momento é de pausa. De pura concentração. É hora de ler. E é isso que vou fazer agora. 


Textos de todas as formas


Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler. Ler....................
  
Texto saindo da impressora: quentinho para ser devorado


E depois que eu ler, continuar a ler, e a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler, a ler...........


E textos nos pacotes 




Uff!!! Melhor eu parar de escrever e ir ler!


Boa leitura!

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Diário de um TCC: e as páginas estão surgindo!

Depois de muitas manifestações, protestos e tarifas R$ 0,20 mais baratas, volto aqui para dizer que o TCC está saindo!

O processo está mais ou menos lento. Mas o importante é que pouco a pouco as páginas vão surgindo, as palavras vão nascendo e com elas, um trabalho de conclusão de curso vai aparecendo, para felicidade de toda uma nação ou seria desta que vós escreve?

No próximo post eu respondo. Até!

quinta-feira, 2 de maio de 2013

A felicidade é momentânea, mas a sensação é eterna!

Quantas palavras são necessárias para descrever a felicidade que sentimos após conquistarmos nossos objetivos?
 
Poderia utilizar uma, duas, três... enfim, poderia usar milhões, bilhões, trilhões, mas nenhuma descreveria com precisão a felicidade que senti ao ver que a palestra que realizei hoje deu certo.
 
No inicio do ano, fui convidada para ministrar uma palestra na ETEC Itaquaquecetuba, durante a Semana Paulo Freire. O tema da semana seria Língua Portuguesa. Nem precisa dizer que aceitei na mesma hora!
 
Seria uma experiência nova e diferente do que costumo fazer. E realmente foi diferente e, principalmente, prazeroso. É muito bom ensinar, e o faço com grande prazer e paixão. Obviamente que lecionar, ultimamente, não tem sido fácil ou tranquilo, e às vezes bate uma vontade de largar tudo...
 
E ir para uma ilha deserta, levando apenas os meus livros e algumas (ou várias) barras de chocolate! Seria uma vida tão boa!!!!
 
Enquanto isso não acontece, sigo a linha feita de giz que traço todos os dias quanto vou lecionar. Detalhe importante: eu não dou aula. EU LECIONO! E com muito orgulho e prazer, ainda que digam que eu seja má formada! (Na verdade, sou muito BEM FORMADA, seu secretário!!!).
 
 
 
 
Mas e a felicidade? Pergunta o leitor.
 
Ela está aqui, no coração, que se aquece ao saber que ainda há pessoas interessadas em aprender. E isso já ajuda, um pouco!

sexta-feira, 15 de março de 2013

Diário de um TCC: dia... já perdi a conta!

Depois de um grande hiato, aqui estou eu, novamente para falar do meu querido (sem ironia) TCC. E trago boas notícias. Já tenho 6 páginas de analise!
 
 
 
eheheheheheheheheheheheheheheheheheehehehehehehehehehehe
 
 
 

 
Isso é mais que bom! É maravilhoso! Claro que eu já deveria ter escrito mais, contudo, redigir seis páginas é significativo, principalmente, se pensarmos que tenho que analisar um romance de 164 folhas. Ou seja, já analisei aproximadamente 40 páginas. Isso é que ter poder de síntese! Ou seria de analise?
 
 
 
 
 
 
Não importa! O importante é que o meu TCC está nascendo, leeeeeeeeentamente, mas ele está vindo! Para minha alegria!
 
 
 
 
 

quinta-feira, 14 de março de 2013

Eu quero uma poesia!

Hoje é dia da poesia! Hoje é dia da palavra que cria novas imagens, novos sons e novas palavras!
 
Hoje eu quero uma poesia! Apenas uma poesia! Repleta de sons, de imagens e, principalmente, de palavras!
 
Hoje eu quero a poesia de Manoel de Barros, que tira e cria a sua poesia da simplicidades das coisas que se espalham pelo chão e pela mente! E que hoje alimentam o meu desejo, incontrolável, de ter e ler POESIA.






O APANHADOR DE DESPERDÍCIOS, Manoel de Barros*


 

Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas.
dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que as dos mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor os meus silêncios.




*In: Memória inventada: infância. São Paulo: Planeta da Terra, 2003.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Feliz Dia das Mulheres

Menina, moça, mulher. Feminino. Enfim, eu sou mulher! E com muito orgulho!
 
E para homenagear todas as mulheres, que trabalham, que amam, que estudam, que lutam para mudarem o mundo, ofereço flores e poesia!
 
 
 
 
A Mulher que Passa, Vinicius de Moraes
 
Meu Deus, eu quero a mulher que passa.
Seu dorso frio é um campo de lírios
Tem sete cores nos seus cabelos
Sete esperanças na boca fresca!

Oh! Como és linda, mulher que passas
que me sacias e suplicias
Dentro das noites, dentro dos dias!

Teus sentimentos são poesia
Teus sofrimentos, melancolia.
Teus pêlos leves são relva boa
Fresca e macia.
Teus belos braços são cisnes mansos
Longe das vozes da ventania.

Meu Deus, eu quero a mulher que passa!

Como te adoro, mulher que passas
Que vens e passas, que me sacias
Dentro das noites, dentro dos dias!

Porque me faltas, se te procuro?
Por que me odeias quando te juro
Que te perdia se me encontravas
E me encontrava se te perdias?

Por que não voltas, mulher que passa?
Por que não enches a minha vida?
Por que não voltas, mulher querida
Sempre perdida, nunca encontrada?
Por que não voltas à minha vida
Para o que sofro não ser desgraça?

Meu Deus, eu quero a mulher que passa!
Eu quero-a agora, sem mais demora
A minha amada mulher que passa!

No santo nome do teu martírio
Do teu martírio que nunca cessa
Meu Deus, eu quero, quero depressa
A minha amada mulher que passa!

Que fica e passa, que pacifica
Que é tanto pura como devassa
Que bóia leve como a cortiça
E tem raízes como a fumaça.


in: Antologia poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 108


 
 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Uma pausa para...

PENSAR!
 
Se você, caro leitor, pensou que este blog e sua autora tinham ido pular carnaval, enganou-se! Aproveitei os dias de folia para pensar! Pensar na vida e em tudo que compõe a vida!
 
Às vezes tenho uma grande vontade de ir para um ilha deserta levando apenas meus cds e meus livros, além de um belo estoque de chocolate, e ficar lá até que a humanidade pare de ser tão estupida. Ou até eu ter aprendido a como lidar com isso!
 
 
 
 
 
 
Enquanto isso não acontece, sigo em frente com a cabeça erguida e determinada a fazer o que acho certo! O que eu tenho certeza que é o melhor para mim! Se os outros não aceitam, paciência! Até um minuto atrás (na verdade, várias horas atrás)...
 
Enquanto navegava na net, descobri o blog Escreva Lola Escreva, da professora Lola Aronovich. Ah foi a luz que eu precisava na minha vida! Ela escreve sobre inúmeros assuntos, como Literatura (eba!), Feminismo, Política, Cinema e Chocolate (depois de Literatura é o meu assunto preferido!).
 
 
Dentre vários post do blog (e são muitos mesmo!) cito dois.
 
O primeiro é a crítica do filme Lincoln. A resenha é divertida (adorei quando ela diz, que o é um filme tedioso sobre tempos estanhos) e ao mesmo tempo informativa, como na parte em que explica a diferença entre os principais partidos políticos nos Estados Unidos da América. O segundo texto foi sobre o livro (sensação do momento) Cinquenta tons de cinza. Confesso que depois da leitura do texto, vou demorar um pouco mais (muito mais mesmo) para ler o livro.

 
E como disse anteriormente, o blog tem vários textos. E ainda que fale de assuntos diferentes, há um ponto comum: sensibilidade. Mesmo quando o assunto é uma tragédia, como a de Santa Maria, por exemplo, Lola revela um olhar critico e ao mesmo tempo delicado sobre o fato. E foi isso que me conquistou. A delicadeza com que ela olha a vida e nos mostra.

 
E é isso que vou perseguir a partir de agora: uma vida segura e, principalmente, delicada. Porque a vida é isto: simplicidade, sensibilidade e delicadeza. Mas sempre com um toque de firmeza, da minha parte!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Diário de um TCC: dia 5

Eu estou atrasada! Muito atrasada. Hoje é dia 6 de fevereiro e já devíamos estar no dia 9 do nosso Diário de um TCC. Porém, problemas técnicos (encontro com as amigas, volta às aulas e preparação de aula) prejudicaram a sequência numérica. E como diz o ditado: antes tarde do que nunca.
 

 
 
 
 
Mas vamos ao que interessa: ao TCC ou às leituras? Porque do primeiro dia do mês até agora eu só li. Li. Li. E escrevi.
  


 
 
 
Ler e escrever. Dupla inseparável e indispensável na minha vida pessoal e acadêmica. Desde que me lembro, gosto de ler e de escrever. Tanto que tenho um blog. E me preparo para escrever uma monografia. Apesar da grandiosidade do trabalho, é no escrever que me realizo. É neste momento que expresso toda a minha paixão pelas palavras e pela Literatura.

 
 
 
 
 
 
Porém, só há escrita quando há leitura. É no ato de ler que as ideias surgem, as palavras aparecem e o texto nasce. E como disse na postagem anterior, as leituras continuam, contudo com uma pequena diferença: com escrita. Com muita escrita. E muita leitura, e muita escrita, leitura, escrita, leit.... 
 
 

 
 
 
Voltemos para as leituras e para a escrita!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Diário de um TCC: dia 4

E as leituras continuam....

 

 
(Haja papel!)
 
 
 

mas algumas já terminam!
 
 



(Ótimo livro sobre o foco narrativo. Linguagem agradavél e bastante clara.)
 
 
 
 

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Diário de um TCC: dia 3

Teste mais ou menos rápido!

 

Quantos livros são necessários para se fazer um TCC?

 

  

 

 


Quantos você conseguir ler.





PS: a quantidade pode aumentar! :P
 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Diário de um TCC: dia 2

É sábado. Um calor tremendo, quase insuportável. Para refrescar a mente e, quem sabe, a alma, você resolve tomar um sorvete. Diante da bancada repleta de sabores, você começa a ponderar, a pensar, e depois de muitos minutos escolhe o sorvete que vai tomar.
 
 
Claro que a situação acima é fictícia, especialmente para o tempo de hoje (que frio!!), porém, ela tem a ver com o escolher o objeto de estudo de um TCC. Ainda que escolher o sabor do sorvete não tenha muita relação com a escolha do tema do TCC, as duas situações têm um ponto comum: o sabor ou o objeto de pesquisa foram escolhidos a partir de motivos particulares ou não.

 

 
O que me motivou estudar Clarice Lispector e o conto “O ovo e a galinha” foi, além da curiosidade pelo texto, o fascínio que a autora e sua obra despertaram em mim. E despertou em tantos outros estudiosos, como o meu antigo professor de Literatura, Ricardo Iannace.
 
E agora, por que estudar Bernardo Carvalho? Não seria mais fácil continuar com Clarice? É obvio que seria muito mais prático, simples, estudar Clarice Lispector uma vez que já conheço (um pouquinho, né?) sua escrita, seus textos. Porém, quando a curiosidade surge, fica difícil manter-se no caminho original.
 
 
Sim, a resposta é boba! Mas, não foi só a curiosidade que pesou, outros elementos contribuíram para escolher Bernardo Carvalho. São eles: a exaltação da ficção, a presença do mistério policial, a ficcionalização do real e a reflexão do fazer literário assim como do valor literário.
 
 
 
Claro que não há só essas questões, mas entre estas, uma tem a minha atenção: o fazer literário e como isso aparece no corpo do romance. E isso me atrai mais que sorvete de chocolate (mentira, eu adoro chocolate e literatura!). Adoro descobri como o autor elabora seus textos, assim como adoro saber como se fabrica barras de chocolate.
 
É obvio que os motivos são mais pessoais do que públicos, porém, ao escolher um objeto em detrimento de outro envolve interesses particulares, além dos coletivos, porém é a partir de um desejo seu, de uma curiosidade sua, que surge as soluções e as respostas para o mundo.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Diário de um TCC: às vezes é preciso parar um pouco

Quem acompanha o Palavra Escrita sabe que paro muito, ou seja, não atualizo constantemente o blog. E geralmente, faço isso sem aviso prévio. Mas às vezes eu informo que vou parar... um pouco. Outra coisa que não costumo fazer também é comentar fatos importantes que acontecem, a não ser que tenha relação com Literatura.
 
Porém, diante do que ocorreu na madrugada de ontem, em Santa Maria/RS resolvi parar um pouco. Quando acontecem tragédias como essa é impossível não se emocionar, não se comover, não se revoltar, não chorar.
 
A diversão transformou-se em desolação. A animação transformou-se em desespero. A comemoração transformou-se em tristeza. A música já não toca mais. O único som que se escuta agora é a do choro de inúmeras famílias que perderam seus filhos e filhas, seus pais e mães.
 
Hoje dedico este espaço às vítimas, em sua grande maioria estudantes da UFSM, que assim como eu também estavam pesquisando e provavelmente escrevendo seus TCC´s, e que infelizmente tiveram suas vozes sufocadas pela fumaça negra do incêndio. Espero, porém, que o silêncio forçado de tantas ideias transforme-se em energia para que fatos como esse nunca mais se repita. E que a balada do fim de semana seja apenas uma balada de fim de semana.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Diário de um TCC: dia 1

Domingo frio e chuvoso em São Paulo. Nem parece verão e sim um friozão. Mas independente do clima, lá vamos nós fazer o nosso TCC, cujo assunto é: LITERATURA.
 
Por mais que eu tente seguir por outro caminho, a Literatura sempre me atrai, sempre me seduz... tornando-se impossível não estuda-la! Foi assim na primeira monografia, em que estudei o conto “O ovo e a galinha”, de Clarice Lispector. E é assim nesta, em que pesquiso o romance de Bernardo Carvalho O sol se põe em São Paulo.
 
O que há em comum entre os dois TCC: ambos são sobre Literatura. E mais do que isso, ambos são sobre Literatura Brasileira, e Literatura Brasileira Contemporânea. Alguns dirão que Clarice é da 3º geração Modernista e que Bernardo é Contemporâneo. E já outros dirão que os dois autores são da chamada Literatura Pós-Moderna Brasileira. Mas a questão aqui não é de que momento literário eles são, mas sim por que os escolhi como objeto de estudo.
 

 
Imagem do Museu da Língua Portuguesa/São Paulo

 
No posto anterior disse que realizar um TCC é dar uma resposta para um problema. E qual seria o problema destes dois autores? São difíceis de ler? (Para quem não gosta de ler deve ser mesmo, né leitor detesto ler literatura). A questão não é a leitura, e sim o quanto da reflexão do fazer literário está presente nas obras destes dois escritores.
 
 
 
 
In: A legião estrangeira. Ática
 
 
Ainda que tenha sido motivada por uma coisa simples que era lecionar espanhol e analisar a presença do fantástico espanhol no conto clariciano poderia ser a porta de entrada; à medida que estudava, lia e relia o “O ovo e a galinha”, percebi que ali não estava só um universo repleto de magia, de maravilhoso e de fantástico. Aquele conto, que recomendo e que pode ser encontrado facilmente na internet; era a reflexão de um trabalho, o do fazer Literatura.
 
 
Passado dez anos, estou eu aqui novamente perseguindo o fazer da Literatura. Porém, não mais no conto, mas sim no romance. Não mais Clarice, mas sim Bernardo.
 
 
 
E como escolhi Bernardo Carvalho como objeto de estudo? Isso eu deixo para a próxima postagem, pois agora eu vou estudar! Até lá!

Espaço para uma crônica

  A noite do barulho   Era 1h50 da manhã de sexta-feira quando fui dormir. Um pouco tarde, eu sei, mas o sono tem se atrasado ultimament...